Estamos com uma expectativa de vida cada vez mais longa. Atualmente, pode-se chegar próximo dos 100 anos de forma produtiva. As empresas não estão preparadas para lidar com essa realidade.
Quando se pensa em aposentadoria, se pensa em PDV. O colaborador se sente num impasse: encarar a aposentadoria e envelhecer ou “fincar o pé”, se tornar insubstituível e evitar ao máximo o confronto com a realidade?
O “olhar para o futuro” na aposentadoria envolve muitas variáveis: saúde, finanças, estruturação do tempo, vida social, qualidade de vida, equilíbrio emocional, preconceitos, tabus, hábitos, etc. De modo geral, os programas de PDV abordam planos de saúde, finanças e bônus. Porém, é necessário abordar os aspectos emocionais envolvidos nessa questão: a dificuldade de abrir mão do que é conhecido, do status, das metas, dos resultados, dos benefícios, etc.
Vejo que durante muitos anos, a empresa define a estruturação de tempo, os projetos, a carreira, o grupo social, local de trabalho e quando o profissional se aposenta ele precisa se reinventar e estabelecer seu próprio projeto de vida.
Para o profissional habituado à vida corporativa é difícil se apropriar de sua nova estruturação de tempo, criar novos vínculos sociais, descobrir atividades em que possa se sentir produtivo fora da empresa. Isso requer uma nova estruturação de tempo, metas, previsibilidade de resultados e de renda, além de investimento em plano de saúde. Também há o medo do desconhecido, tabus sobre velhice e aposentadoria.
Um dos participantes do Programa de Demissão Voluntária de uma grande empresa relatou: “Quando entrei na empresa estenderam um tapete vermelho cheio de promessas, agora, depois de tantos anos de dedicação, estou saindo pela porta dos fundos”. Esses sentimentos negativos com relação à aposentadoria podem gerar mágoas, resistência à mudança, sonegação de informações, processos trabalhistas, adoecimento e até morte precoce.
Para encarar o futuro com coragem e assertividade o colaborador precisa ter opções viáveis e concretas de um futuro melhor! É preciso ter sonhos! É preciso descobrir o potencial adormecido por anos de trabalho num mesmo contexto: “olhar fora da caixa”!
Várias empresas que valorizam seus colaboradores e reconhecem o momento delicado que representa a transição de carreira na aposentadoria tem investido em Programas de Pós-Carreira. Investir nesse momento de transição garante a qualidade na sucessão, o respeito e reconhecimento pelos valores da empresa e viabiliza uma transição com segurança tanto para o colaborador como para a empresa. Também minimiza problemas trabalhistas, agiliza a transição e sucessão.
O Programa Pós-Carreira proporciona um espaço de diálogo em grupo e com a profundidade necessária para que as necessidades, emoções, sonhos e perspectivas possam ser discutidos de forma a liberar o potencial criativo para que pessoas que exerceram liderança com sucesso ao longo de sua carreira possam criar para si um plano de futuro inspirador e objetivo.
Quero compartilhar alguns depoimentos de participantes do Programa Pós-Carreira nos últimos anos:
“Eu dediquei a minha vida a esta empresa. Minha família deve a sua vida a esta empresa. O Pós-Carreira demonstra na prática o cuidado da empresa com seus valores, eu acredito nesses valores, programa representa um cuidado comigo e com a minha família, um reconhecimento pelo meu trabalho.
“Quando eu cheguei, não tinha a menor ideia do que fazer... Não queria me aposentar nunca! Hoje estou pronta para empreender e absolutamente animada com as novas perspectivas!”
A AT Praxis oferece o programa Pós-Carreira in company, para pequenos grupos ou de forma individual.
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